sábado, 21 de novembro de 2009

Quando a chuva cai



Quando a chuva cai
e os dias são cinzentos,
haverá sempre qualquer coisa
para animar o teu intimo,
para lá do horizonte!
Olhar ao redor
mesmo pertinho de ti
ha algo que sorri para ti
moldando uma imagem ternurenta!
No teu intimo ,tu sorris...
a solidão se desvanece...
a cor outonal acalenta
o teu sonho permanece!
Primaveras hão-de vir...
em teus sonhos contidos
de flores para repartir
e de pássaros coloridos!

autor:Joana Mendes

Chegaste




CHEGASTE

(soneto sem a letra O)

Chegaste pela tarde, em fim de dia
De chuva, vendaval... de tempestade;
Encheste assim a casa que vazia
Repleta já se achava de saudade

Na rua a densa chuva que caía
Era ela uma balada prá cidade
Ventava nas janelas e batia
Da gente se aquecer... ansiedade!

A cama era vazia e já esperava...
Amar dá um querer que ninguém trava
Bastava desfazê-la e ir deitar

A tarde caiu célere? - Nem vi...
Apenas te sentia, ali, a ti,
Até vir a manhã a despertar.
Autor:joaquim Sustelo

Talvez




Talvez que se te visse em qualquer rua
Não conhecesse logo quem tu eras...
Talvez que essas bonitas Primaveras
Que tens, onde o olhar já me flutua,

Nesse ar de mulher alva como a Lua,
No porte deslumbrante que asseveras,
Eu não relacionasse co'as sinceras
Palavras da tua alma quando actua...

... Refiro quando diz, sim, que me adora;
Uma alma que na minha já cá mora
Faz tempo... (e com o corpo não cruzei)

Talvez inda mais perto te conheça
E aí eu meta logo na cabeça
Pessoa assim tão linda que encontrei.


Autor:joaquim Sustelo